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Como a música afeta o ser humano?



Hey, Clicker! Nós temos certeza que todo mundo ama ver a retrospectiva musical no fim de ano das plataformas de streaming, não é? A música tem o poder de encantar pessoas de todos os gostos e desperta várias sensações. Em nome do amor à música, o ClicAki vem te explicar o efeito dela no ser humano!


A atividade musical envolve quase todas as regiões do nosso cérebro, e cada uma ao receber o estímulo de som específico causa um efeito diferente. Por exemplo, o lóbulo frontal, responsável por tomar decisões e fazer planejamentos, pode aprimorar nossas funções quando estimulado.


Já a área de broca, a região do cérebro responsável pela expressão da linguagem, é estimulada ao tocar uma música. Ou seja, tocar um instrumento pode melhorar sua capacidade de se comunicar. No lóbulo occipital, a parte que processa o que enxergamos. Músicos profissionais estimulam esta região, e conseguem visualizar uma partitura quando estão ouvindo música.


Além disso, a música tem o poder de afetar nosso estado de espírito, consciência, humor, pensamentos e, consequentemente, as nossas ações. Isso acontece no hipocampo, que é a principal região responsável por produzir e recuperar nossas memórias, além de regular respostas emocionais.


Somada a esses estímulos, a música pode ainda aumentar a neurogênese no hipocampo, permitindo a produção de novos neurônios e melhorando a memória. Esse é um dos motivos que faz a música ser tão importante no desenvolvimento de crianças e adolescentes.


Assim, quando estamos nos sentindo mais tristes e optamos por melodias mais melancólicas ou escolhemos músicas mais contagiantes quando estamos alegres não se trata apenas de gostos, mas de neuroquímica. A música tem o poder de regular hormônios - dopamina, endorfina, cortisol e muitos outros - e provocar ou intensificar diferentes sensações na gente.


Com base nisso, o benefício da música já é amplamente reconhecido por vários grupos internacionais, dada a capacidade de ativar redes neurais, provocar emoções e resgatar a memória de quem a escuta.




Redação por: Fernanda Heloísa e Anna B. Barros;

Design por: Natália Oliveira e Nalanda Veloso;

Postagem por: Raiane Araujo Brandão.


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