Hey, Clicker! Você sabe quem de onde vieram e para onde vão as roupas que você veste? Possivelmente não. Mas calma, isso acontece com a maioria das pessoas, afinal, essas preocupações não parecem interferir de alguma forma no nosso cotidiano. Mas o impacto da indústria fashion não é tímido e é necessário estar atento e começar a conhecer essa pauta.
A indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo, estima-se que 80 BILHÕES de novas peças sejam produzidas por ano. E, levando em consideração a evolução dessa escala, a tendência não é de que esse número diminua.
Os problemas ambientais causados pelo setor têxtil iniciam-se desde a produção da linha de costura e segue até o descarte da peça. Mesmo durante a pandemia, apenas em duas regiões da zona norte de São Paulo e dos bairros Brás e Bom Retiro, foram coletadas por caminhões mais de 50 toneladas de conteúdo, somando roupas e tecido têxtil. [fonte: https://wp.ufpel.edu.br/empauta/um-efeito-borboleta-a-industria-da-moda-e-meio-ambiente/]
O fast fashion é responsável por uma parcela da culpa dessa quantidade exorbitante de roupas produzidas. Nesse estilo de mercado, as roupas são fabricadas em menos tempo e a baixo custo. Logo, na hora de comprar uma blusinha, você compra consegue três em lojas populares com o preço mais acessível. E como esse tipo de produção impossibilita a criação de peças duradouras e de boa qualidade, rapidamente elas se juntam às pilhas e mais pilhas de lixo.
Já existem estratégias que visam reformular essa indústria, a moda circular busca reprogramar, de forma sustentável, a estrutura do mercado. Esse conceito procura aumentar a vitalidade e usabilidade das peças e fazer alterações no cenário atual desde a produção até, novamente, o descarte.
Mas como você pode colaborar para a diminuição dessa série de impactos ambientais? É aí que entra a moda consciente!
Na hora de comprar, considere:
Dar uma passadinha no brechó
Investir em roupas com tecido sustentável
Upcycling! Dê uma nova cara às peças que você já tem em casa.
Redação por: Fernanda Heloísa e Anna B. Barros;
Postagem por: Raiane Araujo Brandão.