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Vocês conhecem o termo “radiotividade”? Possivelmente sim. Esse termo foi criado por uma brilhante cientista responsável por brilhantes feitos: Marie Curie. A Madame Curie, como ficou conhecida, foi a primeira mulher a ganhar o prêmio Nobel, e este é apenas um ponto da sua coleção de marcos científicos.
No dia 7 de novembro de 1867, em Varsóvia, na Polônia, nasceu Maria Salomea Skłodowska (Marie Skłodowska Curie após casar-se). Filha de pais professores, Marie conheceu desde cedo a importância da educação.
Mesmo após perdas difíceis em sua vida, como de sua mãe e de sua irmã, Marie terminou os estudos no colegial cedo com o apoio e incentivo de seu pai. Na época, a Universidade de Varsóvia não aceitava mulheres, mas Marie não aceitaria que isso impactasse seus objetivos. Após trabalhar para arrecadar dinheiro, foi estudar na Universidade de Sorbonne, na França.
Em 1983, Marie se formou na Universidade e, após dois anos, casou-se com o professor Pierre Curie. Logo depois, iniciou seus estudos sobre radiação produzida por urânio (estudo iniciado por Henri Becquerel) quando estava fazendo seu doutorado.
1903 foi o ano de colocar para fora, de forma definitiva, seu brilhantismo. Primeiramente, defendeu sua tese com o tema “Pesquisa de substâncias radioativas”, que foi considerada pela banca a maior contribuição científica até então. Logo após, tornou-se a primeira mulher a ser laureada com o prêmio Nobel. O prêmio de física foi conquistado juntamente com Pierre e Becquerel.
Alguns anos depois, em 1911, Marie alcançou mais uma marca ao tornar-se a única pessoa do mundo a conquistar dois Nobels em áreas diferentes, dessa vez com o prêmio em química. O prêmio também era para ser atribuído a Pierre, mas o mesmo faleceu em 1906, tornando-se mais uma perda difícil para Marie.
O legado de Marie Curie, como dito lá no início, é brilhante. Fazem parte disso:
A inserção do raio-x na Primeira Guerra Mundial
As descobertas que resultaram na utilização da radiação no tratamento do câncer
Implementação da Radioterapia no Brasil
E várias contribuições à educação
Marie faleceu em 4 de julho em 1934 de Anemia Aplástica, e acredita-se que foi contraída devido aos vários anos exposta a radiação.
Redação por: Fernanda Heloísa e Anna B. Barros;
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Postagem por: Styves Barros.