
Hey, Clicker! Hoje, falaremos da Margaret Hamilton, uma das maiores cientistas da computação e um exemplo inspirador para as mulheres na ciência e tecnologia. Durante seu trabalho, ela liderou a equipe que desenvolveu o software de orientação de voo do programa Apollo. Nascida em 1936 em Indiana, nos EUA, ela demonstrou desde cedo um grande interesse pela área científica. Em 58, graduou-se em matemática pela Universidade de Michigan e, em seguida, se pós-graduou em matemática aplicada. Na década de 60, começou a trabalhar na empresa de aviação SAGE, onde desenvolveu seus primeiros softwares para o controle de tráfego aéreo. Mesmo formada em matemática, Margaret atuava como cientista de dados. Em 64, ela foi contratada pela NASA para trabalhar no programa Apollo, famosa missão que tinha como objetivo enviar astronautas à Lua. Durante a missão Apollo 11, em 1969, foi ela que conseguiu resolver o problema quando o computador de bordo da Apollo sofreu uma falha inesperada. Graças à sua rapidez e inteligência, a nave conseguiu pousar em segurança na superfície da Lua. Ela foi uma grande responsável pelo sucesso da missão, e o renome de seu trabalho tomou proporções mundiais, ficando marcado na história. Ao longo de sua carreira, Margaret recebeu inúmeros prêmios e reconhecimentos por suas contribuições para a ciência da computação e para a exploração espacial. Em 2003, ela recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior honraria civil concedida nos Estados Unidos.Além de sua contribuição para a exploração espacial, a cientista também foi pioneira na criação de conceitos como a engenharia de software e a verificação formal, que são fundamentais para a construção de sistemas de software seguros e confiáveis, tudo isso em uma época onde era incomum a representação feminina na área da computação.Apesar da violência de gênero enfrentada durante sua carreira, Margaret Hamilton conseguiu superar os obstáculos e se consagrar como uma das maiores cientistas da computação da história. Ela é, sem dúvidas, um modelo para as futuras gerações de mulheres na ciência e na computação.